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O deputado federal Eduardo Paes (PSDB-RJ) começou sua rodada de perguntas na CPI dos Correios acusando o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares de mentiroso.

- Tudo que o senhor tem dito tem se revelado falso, uma mentira- relatou o deputado.

Com a voz pastosa e com pouca concentração, Delúbio limitou-se a responder poucas das perguntas feitas pelos deputados. Uma das poucas respostas de Delúbio a Eduardo Paes foi sobre sua relação com o publicitário Marcos Valério.

- Temos uma relação de amizade e os fatos que se deram já foram relatados - disse.

Delúbio afirmou já ter tido encontros com Valério e outros empresários, mas não para falar sobre assuntos relativos aos empréstimos.

- Nunca tratei com nenhum empresário assuntos das empresas dele (Valério).

Ainda sobre os empréstimos, Delúbio voltou a dizer que não participou da negociação entre Valério e os bancos e que não soube das negociações com os bancos, nem das taxas de juros.

- Foi um contrato de confiança, não tem nada assinado - limitando-se a dizer que já havia respondido anteriormente como o empréstimo, estimado atualmente em mais de R$ 90 milhões, seria pago.

Delúbio justificou suas constantes idas ao Palácio do Planalto como normais, já que ocupava um cargo na executiva do PT há muito tempo.

- Fui ao Palácio do Planalto várias vezes tratar de assuntos do PT ou de assuntos de interesse do meu estado (Goiás).

Novamente, Delúbio sustentou que ninguém do governo sabia dos empréstimos e que, dentro do PT, apenas as pessoas envolvidas com o assunto sabiam das negociações e que nunca tratou do assunto com o ex-ministro chefe da Casa Civil José Dirceu.

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