O Democratas adiou para quinta-feira (12), às 9h, a decisão sobre a possível expulsão do deputado Edmar Moreira (MG) do partido, que estava prevista para esta terça-feira (10). Segundo lideranças do DEM, os advogados do partido pediram mais tempo para analisar as implicações jurídicas, que teria uma eventual expulsão do parlamentar.
Na segunda-feira (9), o presidente do partido, deputado Rodrigo Maia (RJ), disse que a decisão sobre a expulsão de Moreira será tomada pelos integrantes da executiva nacional do DEM. Ele afirmou que, se depender dele, o deputado será expulso. "O partido não tem nenhuma condição nesse momento de ter o deputado Edmar nos seus quadros".
Na semana passada, o DEM divulgou nota pedindo a renúncia do deputado da 2ª Vice-Presidência da Câmara. No domingo (8), o deputado encaminhou carta ao presidente da Câmara, deputado Michel Temer (PMDB-SP), renunciando ao cargo de 2º Vice-Presidente e, consequentemente, Corregedoria da Câmara.
Antecipando-se a medidas que o DEM poderia tomar, Edmar Moreira foi ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e apresentou documento pedindo seu afastamento do Democratas. Ele alega que está havendo sendo perseguido pelo seu partido. Moreira lançou-se candidato avulso ao cargo de 2º Vice-Presidente da Câmara, cargo destinado ao seu partido. No plenário, ele venceu o candidato oficial indicado pelo DEM, Vic Pires Franco (PA).
O deputado Edmar Moreira é acusado de apropriação indevida de contribuições previdenciárias de funcionários e também é suspeito de não ter declarado Justiça Eleitoral a propriedade de um castelo em Minas Gerais. O parlamentar nega as denúncias e lembra que o castelo pertence aos seus filhos e que, por esse motivo, não o declarou.
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