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O senador Demóstenes Torres (DEM-GO) anunciou nesta quinta-feira (25), em discurso na tribuna, que "a posição oficial" do seu partido em relação às denúncias de irregularidades no Senado é pelo "afastamento imediato" do presidente da Casa, senador José Sarney, da condução dos processos de apuração dos fatos. Na mesma linha de Demóstenes, o líder do PSDB, senador Arthur Virgílio (AM), defendeu o afastamento de Sarney da apuração das denúncias. Em nota distribuída pela assessoria de Virgílio, que está viajando, o senador comenta a reportagem em que o jornal O Estado de S. Paulo revela que um neto de Sarney é um dos principais operadores do esquema de empréstimos consignados a servidores do Senado.

"É denúncia de mais um fato relacionado com o presidente do Senado. São denúncias graves. A sugestão que o PSDB faz, a bem da instituição (Senado), é de que ele (Sarney) se afaste da apuração dos casos envolvendo seu nome ou de pessoas de sua família, bem como dos processos destinados a apurar responsabilidades dos ex-diretores (do Senado)", afirma Virgílio na nota.

O DEM também já pediu o afastamento de Sarney da condução dos processos envolvendo o ex-diretor-geral do Senado Agaciel Maia e do ex-diretor de Recursos Humanos João Carlos Zoghbi. Na próxima terça-feira, o DEM se reunirá para discutir o que fazer se Sarney se recusar a se afastar. Na avaliação do tucano Arthur Virgílio, a condução dos processos de apuração das denúncias de irregularidades deve ser do primeiro vice-presidente da Casa, senador Marconi Perillo (PSDB-GO).

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