O presidente do Democratas, deputado Rodrigo Maia (RJ), disse nesta quarta-feira (17) que o partido vai tentar na Justiça estender para os mandatos majoritários a data de 27 de março de 2007 como limite para a troca de legenda. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu que os mandatos majoritários também pertencem aos partidos.
Para os cargos proporcionais (deputados e vereadores), todas as trocas posteriores a 27 de março de 2007 podem resultar na perda do mandato ou na devolução da vaga para o partido pelo qual o parlamentar foi eleito.
Rodrigo Maia espera recuperar, no Senado, as vagas de Romeu Tuma (SP), Edson Lobão e Cesar Borges, que deixaram o DEM e engodaram a base governista. Na votação da prorrogação da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), os três votos serão fundamentais, avaliou o presidente do DEM.
"Recuperar três mandatos para recuperar o tamanho de votos que nós tínhamos, principalmente para derrotar o governo na CPMF", afirmou.
Para Rodrigo Maia, foi coerente a decisão do TSE de ampliar para senadores, governadores, prefeitos e presidente da República a interpretação de que o mandato pertence ao partido e não ao político.
"Se o mandato é do partido, você não pode ter político de uma categoria e político de outra categoria. Os políticos têm que ter os mesmos direitos e deveres", defendeu Rodrigo Maia.
Moraes eleva confusão de papéis ao ápice em investigação sobre suposto golpe
Indiciamento de Bolsonaro é novo teste para a democracia
Países da Europa estão se preparando para lidar com eventual avanço de Putin sobre o continente
Ataque de Israel em Beirute deixa ao menos 11 mortos; líder do Hezbollah era alvo