O senador Demóstenes Torres (sem partido-GO) foi notificado, na manhã desta quarta-feira (11), para apresentar defesa prévia, no prazo de dez dias úteis, no processo de quebra de decoro parlamentar no Conselho de Ética. O documento foi recebido por seu gabinete no Senado. Demóstenes não tem comparecido na Casa. A abertura do processo por quebra de decoro é o primeiro passo para a cassação de mandato, se ele for considerado culpado. O conselho sorteia nesta quinta-feira o relator da matéria.
Ao ser empossado interinamente no Conselho de Ética, na terça-feira, o senador Antonio Carlos Valadares (PSB-SE) aceitou o pedido do PSOL para investigar Demóstenes. Em gravações feitas pela Polícia Federal na Operação Monte Carlo, o senador goiano aparece como o braço parlamentar do contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira.
O conselho vai solicitar novamente ao Supremo Tribunal Federal (STF) o inquérito que apura o envolvimento de políticos com Cachoeira. O pedido já foi negado com argumento de que as informações estão sob segredo de Justiça. Sem acesso aos autos, a ação do conselho fica limitada.
Julgamento do Marco Civil da Internet e PL da IA colocam inovação em tecnologia em risco
Militares acusados de suposto golpe se movem no STF para tentar escapar de Moraes e da PF
Uma inelegibilidade bastante desproporcional
Quando a nostalgia vence a lacração: a volta do “pele-vermelha” à liga do futebol americano