A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) considera que a situação do senador Joaquim Roriz (PMDB-DF) piorou ainda mais depois que a revista "Veja" desta semana publicou uma matéria em que afirma que o ex-governador do Distrito Federal teria subornado dois juízes do Tribunal Regional Eleitoral (TRE). De acordo com a reportagem, R$ 1,2 milhão teria sido usado para a corrupção. Estes recursos seraim a "sobra" do suposto empréstimo que Roriz teria tomado do dono da empresa aérea Gol, Nêne Constantino.
Para a Ordem, este caso piora também a situação do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), que é acusado de não explicar a origem dos recursos utilizados por ele para pagar os gastos de sua filha fora do casamento. Segundo a OAB, a demora do Senado em apurar os fatos vai contra o objetivo da sociedade e pode signifcar que os dois senadores "sucumbirão juntos".
- Essa matéria da revista Veja que circula hoje (30) somente agrava a situação delicada em que já se encontrava o senador Joaquim Roriz (PMDB-DF). Se de um lado agrava a sua situação jurídica, de outro impõe, agora sem uso de qualquer tipo de retórica , uma posição contundente, objetiva, legal e ética do Senado da Republica, o mesmo que a sociedade civil vem exigindo para o rumoroso caso do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDF-AL). A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) considera lamentável os dois episódios que já estão se arrastando há muito tempo e colocando o Senado da República em uma situação bastante delicada perante à opinião publica brasileira. Se não houver imediatamente uma resposta clara e convincente os dois senadores do PMDB Renan Calheiros e Joaquim Roriz - sucumbirão juntos - afirmou o presidente em exercício OAB Nacional, Vladimir Rossi Lourenço.
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