O Ministério Público Federal (MPF) e a Polícia Federal (PF) investigam suposto esquema de corrupção instalado na Agência Nacional de Petróleo (ANP) pelo menos desde 2008, informou reportagem da revista Época. A revista obteve o vídeo gravado pela advogada Vanuza Sampaio, que representa interesses de várias empresas com processos na ANP, durante conversa com Antonio José Moreira e Daniel Carvalho Lima, que trabalharam na agência.
Os dois sugerem que as empresas paguem para driblar a fiscalização da ANP. O vídeo, gravado em 2008, é peça da investigação. O ex-superintendente da ANP Edson Silva, do PC do B, é citado nas conversas como integrante do esquema de extorsão. O pagamento de propina chegou a R$ 50 mil em um dos casos relatados pela revista.
Procurada pela reportagem, a ANP informou, por meio de sua assessoria, que a advogada Vanuza Sampaio encaminhou em 2008 as denúncias de propina e corrupção para a área de inteligência do órgão. A própria autarquia teria encaminhado as informações ao Ministério Público, que iniciou investigações. A agência informou ainda que Antonio José Moreira e Daniel Carvalho de Lima, flagrados pela advogada Vanuza Sampaio na negociação de propina, nunca foram assessores da ANP.
Um deles era procurador indicador à ANP pela União; o outro, estagiário de Procuradoria. Ambos não trabalham mais na autarquia há pelo menos um ano, informou a assessoria. Citado nas gravações, o ex-superintendente de abastecimento da agência, Edson Menezes Silva, ex-deputado federal pelo PCdoB, negou todas as acusações.
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