O advogado do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e de sua esposa Marisa Letícia, Cristiano Zanin Martins, disse nesta quarta-feira (14) que a denúncia contra seus clientes vem de um histórico que mostra uma “perseguição” contra o ex-presidente e tenta tirá-lo do cenário político de 2018. Segundo o advogado, desde a deflagração da 24ª fase da Lava Jato, Lula vem sendo prejulgado. “Diante deste histórico, há expectativa de que haja prevalência do direito e da razão”, disse Martins.
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Leia a matéria completaSegundo ele, há um “ataque de ilusionismo” ao tentarem atribuir ao ex-presidente “propriedade de imóvel que não é dele”. O advogado disse ainda que, do ponto de vista jurídico, a denúncia oferecida, e acatada, contra Lula não tem justa causa. “Se houvesse juízo, esta denúncia teria sido rejeitada”, afirmou.
A defesa de Lula concentrou-se em criticar a forma como o Ministério Público apresentou a denúncia para a imprensa. Para os advogados, a entrevista coletiva dos procuradores expôs o ex-presidente. “O que ocorreu hoje foi um espetáculo incompatível com o estado de direito”, disse Martins.
Ainda de acordo com ele, a coletiva de imprensa do MPF “apresentou denúncia como uma condenação antecipada dos envolvidos” e valeu-se de recursos públicos para aluguel de espaço e equipamento exclusivamente para expor a imagem e a reputação de Lula e dona Marisa em situação incompatível com a “dignidade da pessoa humana e a presunção da inocência”.
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