A sessão conjunta das CPIs dos Correios e do Mensalão para ouvir o depoimento do banqueiro Daniel Dantas, dono do Opportunity, virou cenário para uma guerra entre tucanos e petistas. A disputa verbal chegou a virar confusão, com discussão entre parlamentares, e provocou a suspensão da sessão por 15 minutos. De um lado, falou o deputado Eduardo Paes (PSDB-RJ); de outro, a senadora Ideli Salvatti (PT-SC).
Ideli tentou associar o Opportunity ao prefeito de São Paulo, José Serra, ex-ministro da Saúde e candidato do PSDB à Presidência da República em 2002. A senadora sequer fez perguntas a Dantas e usou seu tempo para discorrer sobre a insinuação da proximidade de Dantas, a quem classificou como um dos maiores corruptores da História, com os tucanos.
Eduardo Paes também pouco perguntou. E usou seu tempo para rebater Ideli.
- Temos que tratar do foco: o que estamos investigando aqui? É o governo do PT - disse Paes.
O deputado do PSDB fez ataques ao PT, ao falar das relações entre o ex-secretário de Comunicação do Governo Luiz Gushiken e os fundos de pensão e da suposta ligaão entre o deputado José Dirceu (PT-SP) e o grupo Opportunity. Paes lembrou acusações que pesam contra o atual governo e disse que os petistas chegaram ao poder e 'se lambuzaram'.
Ao reiniciar a sessão, o presidente da CPI do Mensalão, senador Amir Lando (PMDB-RO), pediu que os parlamentares evitassem novas brigas:
- Vamos evitar as agressões partidárias, porque não têm sentido e a Nação não quer saber disso - afirmou.
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