A CPI do Cachoeira começa nesta terça-feira (8) à tarde a maratona de depoimentos. O primeiro a ser ouvido é o delegado da Polícia Federal Raul Alexandre Marques Sousa, responsável pela Operação Vegas, de 2009. Ela precedeu a investigação Monte Carlo, que prendeu o contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira. Com 21 minutos de atraso, o presidente da comissão, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), abriu os trabalhos.
Antes do início da audiência, os integrantes da CPI vão decidir se realizam o encontro em sessão secreta. O pedido foi feito pela senadora Kátia Abreu (PSD-TO) e deputado federal Luiz Pitiman (PMDB-DF), que querem ouvir em encontro reservado os delegados e procuradores que participaram das investigações contra o contraventor Carlinhos Cachoeira.
A comissão também vai discutir um pedido do senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB) para garantir regras menos rígidas para ter acesso à sala-cofre da CPI, onde estão guardados os documentos sigilosos enviados pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Na questão de ordem, Cunha Lima disse que "nem a ditadura" violou as prerrogativas dos parlamentares de "uma forma tão brutal".
"Há o risco de se inviabilizar o instituto da investigação parlamentar, sujando o nome desta Legislatura na história, e o Congresso Nacional ser, mais uma vez, atropelado por uma ação enérgica do STF, do PGR (Procuradoria Geral da República) ou na investigação jornalística", criticou o senador tucano.
Recuperação judicial no agronegócio dispara com custo maior, preço menor e clima
Estatal, orçamento e gabinete novo: a estratégia de Lira após deixar o comando da Câmara
Podcast: as respostas de Tarcísio em temas que podem desgastar sua imagem
Quais os efeitos da condenação de Ronaldo Caiado e de Sandro Mabel
Deixe sua opinião