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Vice-presidente da CPI do caso Cachoeira, o petista Paulo Teixeira (SP) afirmou nesta segunda-feira (11) que o governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), deverá enfrentar um depoimento "pedreira" na comissão.

Embora o PSDB tenha proposto um pacto de não agressão aos petistas e peemedebistas em troca da blindagem de Perillo, Teixeira duvidou que a ideia seja aprovada na reunião que o PT realiza nesta segunda para traçar a estratégia do partido.

Pesou contra Perillo a declaração de que espera uma atitude de estadista do ex-presidente Luiz Inácio da Silva. Perillo disse à Folha ter a expectativa de que Lula não guarde contra ele ressentimentos da época do escândalo do mensalão.

A estratégia de se apresentar como vítima de revanchismo contrariou o PT. "Esse discurso não dura meia hora na CPI", afirmou Teixeira. Perillo irá prestar depoimento na terça-feira na comissão sobre sua relação com o empresário Carlinhos Cachoeira e se diz alvo de "perseguição política" por "episódios do passado".

Em 2005, no auge do mensalão, Perillo revelou que havia avisado Lula sobre a existência do esquema. O governador disse que vai entregar e mostrar no Congresso os cheques de R$ 1,4 milhão que recebeu na venda de uma casa onde foi preso Cachoeira, em fevereiro. "Fiz um negócio legítimo", afirmou o tucano.

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