O candidato à Presidência da Câmara dos Deputados Gustavo Fruet (PSDB-PR) finalizou uma carta de compromisso para o mandato de dois anos, caso vença a eleição no dia 1º de fevereiro. No documento, ele defende o estabelecimento de critérios permanentes para a remuneração dos parlamentares, adotando a regra da inflação. Também critica o grande número de Medidas Provisórias e defende a independência da Câmara em relação ao poder Executivo.
"É inaceitável que a Presidência da República possa fazer leis, como tem feito, com baixíssimo nível de controle por parte do Congresso Nacional. É também inconcebível que os vetos presidenciais não sejam apreciados", diz a carta.
Nesta quinta-feira, Fruet se encontrou com representantes do PPS e pediu que o partido coordene sua campanha. O PPS decidiu apoiar a candidatura do tucano, nesta quarta-feira.
Em suas cartas, os outros candidatos, Aldo Rebelo (PCdoB-SP) e Arlindo Chinaglia (PT-SP), também tratam do reajuste parlamentar. O candidato petista disse que "não há temas proibidos" e que a remumeração de deputados e senadores deverá ser resolvida por meio de um debate "breve, sereno e transparente".
Aldo, por sua vez, diz na carta que é preciso estabelecer, de maneira definitiva, um teto para remuneração dos servidores públicos dos três Poderes (Legislativo, Executivo e Judiciário), além de critérios para os subsídios dos parlamentares.
Governo Lula cobra fatura de aliança com Lira nesta última semana do Legislativo
PF busca mais indícios contra Braga Netto para implicar Bolsonaro em suposto golpe
Não é só nos EUA: drones sobrevoam base da Força Aérea americana e empresas estratégicas na Alemanha
Juiz de Brasília condena Filipe Martins por suposto “gesto racista” em sessão do Senado
Deixe sua opinião