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Gilberto Kassab: ex-prefeito minimiza sua participação na organização de nova legenda | Albari Rosa/ Gazeta do Povo
Gilberto Kassab: ex-prefeito minimiza sua participação na organização de nova legenda| Foto: Albari Rosa/ Gazeta do Povo

Depois de deixar o DEM, fundar o PSD e abrir uma "janela da infidelidade" partidária que desidratou as legendas de oposição ao governo Dilma Rousseff, o ex-prefeito paulistano Gilberto Kassab articula agora nos bastidores a recriação do antigo PL (Partido Liberal). A nova versão da sigla (que existiu até 2006, quando fundiu-se com o Prona do ex-deputado Enéas Carneiro e passou a se chamar PR) já está registrada nos tribunais regionais eleitorais (TREs) de nove estados, como exige a legislação.

O PL também conseguiu reunir 250 mil das 500 mil assinaturas necessárias para existir legalmente. "Queremos completar as 500 mil antes da Copa do Mundo. Depois é só burocracia", diz o presidente do diretório nacional provisório da legenda, Cleovan Siqueira. Em vários estados, o processo de coleta de assinaturas e organização partidária está sendo comandado por integrantes do PSD. Em São Paulo, por exemplo, o presidente da comissão provisória do PL é um dirigente do PSD que atua na coordenação da pré-campanha de Kassab para governador: José Rubens Domingues. Na Bahia, a "refundação" da agremiação liberal está sendo organizada pelo vice-governador Otto Alencar, também do PSD.

Questionado sobre o processo, o ex-prefeito da capital minimiza seu papel. "É um partido próximo. Nós indicamos o PL como uma opção para as pessoas que estavam insatisfeitas em seus partidos, mas com medo de vir para o PSD", diz Kassab, que é tratado como "ícone" no site da legenda na internet. O ex-prefeito começou sua carreira política no antigo PL ao lado de Guilherme Afif Domingos.

"O Kassab tem ajudado muito e apresentado lideranças, mas ele não é o único. Em Goiás, é o governador Marconi Perillo (PSDB) quem está me ajudando", revela Cleovan, que é assessor da Casa Civil do governo goiano.

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