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Rubens Bueno: presidente do PPS cogitou disputar a eleição ao governo | Rodolfo Bührer/arquivo/ Gazeta do Povo
Rubens Bueno: presidente do PPS cogitou disputar a eleição ao governo| Foto: Rodolfo Bührer/arquivo/ Gazeta do Povo

Depois de um impasse que se estendeu até as últimas horas do prazo final para a definição das convenções, o PPS resolveu no fim da noite de quarta-feira apoiar a candidatura do tucano Beto Richa ao governo do estado. Richa apareceu na convenção do partido, realizada no Hotel Del Rey em Curi­­­tiba, após a definição do apoio acompanhado do candidato ao Senado da chapa tucana, o deputado federal Ricardo Barros (PP). O PPS esperou até a última hora para definir o seu posicionamento na disputa eleitoral deste ano. Deixou para realizar a sua convenção estadual na noite de quarta-feira, último dia previsto pela legislação eleitoral para os partidos definirem coligações e candidatos. As negociações se estenderam por parte da noite e somente após às 22h30 da quarta-feira houve uma resposta de como a legenda se comportaria no pleito estadual.

Integrante do grupo que em 2008 apoiou a reeleição de Richa à prefeitura de Curitiba e em 2006 a candidatura de Osmar Dias (PDT) ao governo do estado, o PPS ameaçou lançar candidatura própria caso Osmar e Richa resolvessem se enfrentar nas urnas neste ano – o que representou o fim do grupo que também contava com PDT e PSDB.

Se cumprisse a ameaça, o provável candidato do PPS seria o ex-deputado e atual presidente estadual da legenda, Rubens Bueno. Mas o partido acabou recuando e optou por ficar com Richa nessa eleição estadual. O argumento para justificar a decisão foi a necessidade de manter a coerência com o posicionamento da legenda no plano nacional. Parte do bloco de oposição ao governo Lula, o partido vai apoiar a candidatura do tucano José Serra à Presidência.

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