Em sua tentativa de criar uma “agenda positiva”, a presidente Dilma Rousseff visitará três estados em três dias esta semana. Nestes três primeiros meses do ano, Dilma, que tem sido criticada por ter pouco contato com a população, viajou a apenas seis cidades. Agora, terá agenda em São Paulo nesta terça-feira, no Rio e no Acre, onde deverá visitar áreas atingidas pelas enchentes e entregar moradias do “Minha Casa Minha Vida” na quinta-feira.
Dilma aproveitou a mensagem do Dia Internacional da Mulher, no domingo, para defender o ajuste fiscal e pedir “paciência” aos brasileiros, afirmando que a crise econômica é “passageira”. No entanto, sua fala foi recebida por panelaço e protestos de telespectadores em pelo menos doze capitais. Nos bastidores do PT, o panelaço, organizado pelas redes sociais, gerou surpresa e foi visto como um prenúncio de que o protesto contra a presidente, agendado para o dia 15 de março, será maior do que os petistas esperavam. Oficialmente, dois dirigentes do partido saíram a público, poucas horas depois do protesto, afirmando que o panelaço havia sido um “fracasso”.
O tema deverá ser um dos pontos discutidos por Dilma nesta terça-feira com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em São Paulo. Dilma, que estará na cidade para o 21º Salão Internacional da Construção (Feicon-Batmat). Nesta segunda-feira, Lula já se reuniu em seu instituto com o ministro Miguel Rossetto, da Secretaria Geral da Presidência.
No Rio, Dilma deverá anunciar investimentos ao lado do governador Luiz Fernando Pezão, do PMDB.
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