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Depois de ser suspensa após um diretor da Urbs levar uma torta na cara na segunda-feira (15), a sessão da CPI da Urbs foi retomada na tarde desta quinta-feira (18) na Câmara Municipal de Curitiba. Para evitar novos imprevistos, agentes da Guarda Municipal revistam as pessoas que entram no local, inclusive com detector de metais. A sessão transcorreu com tranquilidade. Funcionários da Urbs lotaram a sala e reclamaram do uso da expressão "caixa-preta da Urbs". Eles dizem que não há nada escondido e que querem colaborar com a investigação.

O gestor da área de transporte coletivo da Urbs, Luiz Fila, que levou a tortada na segunda, voltou a ser ouvido pelos vereadores que compõem a CPI. Ele foi longamente aplaudido e recebeu manifestações de solidariedade dos presentes. No início da sessão, o presidente da Casa, Paulo Salamuni (PV), leu uma nota de desagravo que repudia a atitude da integrante do Movimento Passe Livre (MPL), que atirou a torta. Os presidentes da Urbs e do Sindicato das Empresas do Transporte de Passageiros de Curitiba e Região Metropolitana (Setransp), Roberto Gregório e Dante Gulin, também pediram a palavra para repudiar o ato.

No início da sessão, vereadores questionaram processos de licitação e da compra de chassis do transporte coletivo de Curitiba. Fila respondeu que é difícil afirmar o motivo de empresas de ônibus de outras cidades não conseguirem participar da licitação. Um motivo que pode ter desencorajado a participação dessas empresas, segundo ele, seria o valor de outorga do município.

Uma representante da Urbs, Ana Milleo, entregou aos membros da comissão um abaixo-assinado que, segundo ela, teve a adesão de 75% dos trabalhadores da Urbs. O documento diz que os funcionários se colocam à disposição para auxiliar os trabalhos da CPI e que a expressão "abrir a caixa-preta da Urbs" é pejorativo, "porque não há nada escondido". "Nós, funcionários da Urbs, sempre estivemos à disposição" e "As decisões políticas é que devem ser questionadas", dizem cartazes levados por eles.

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