O ex-deputado distrital Júnior Brunelli (PSC), conhecido pelo episódio da "oração da propina", é considerado foragido pela Polícia Civil do Distrito Federal, que tenta prendê-lo desde o início da manhã desta sexta-feira (25).
Brunelli renunciou em 2010, após ter sido filmado recebendo dinheiro do delator do mensalão do DEM, Durval Barbosa. Em uma das gravações Brunelli aparece fazendo uma oração após se encontrar com Barbosa.
A Divisão Especial de Repressão ao Crime Organizado (Deco) da Polícia Civil cumpre mandato de prisão pela suspeita de desvio de mais de R$ 1,7 milhão em emendas parlamentares de autoria do ex-deputado.
Segundo o delegado-chefe do DECO, Henry Lopes, Brunelli teve o mandado de prisão decretado porque foram encontrados indícios de que ele pressionava testemunhas. Outras três pessoas já foram presas.
De acordo com o delegado, as emendas de Brunelli foram destinadas a uma associação localizada nos fundos de uma igreja comandada pela família do ex-deputado, que não executou os projetos.
"Ele pressionava servidores a liberar o dinheiro e depois usava notas falsas e clonadas para justificar a prestação de contas dos projetos", disse Henry Lopes. Na casa do ex-deputado, foram encontrados bolsas e relógios de marca, além de um DVD com a gravação da "oração da propina".
- Promotoria quer multar Barbosa e PDT em até R$ 25 mil por comício na praça
- Para evitar novo desgaste, CPI dispensa depoimento de investigados
- Araponga Dadá também vai ficar calado na CPI do Cachoeira
- Ex-diretor da Sercomtel se apresenta à polícia após 5 dias foragido
- Manifestantes protestam contra Cabral em frente à Alerj
Bolsonaro e mais 36 indiciados por suposto golpe de Estado: quais são os próximos passos do caso
Bolsonaro e apoiadores reagem a relatório da PF que indiciou 37. Assista ao Entrelinhas
Deputados da base governista pressionam Lira a arquivar anistia após indiciamento de Bolsonaro
Otan diz que uso de míssil experimental russo não vai dissuadir apoio à Ucrânia