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O deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL) protocolou nesta terça-feira (20), na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), um pedido de impeachment do governador Sérgio Cabral. O pedido encaminhado ao presidente da Assembleia, o deputado Paulo Melo (PMDB), do mesmo partido do governador, informa que há "fatos que atentam contra a dignidade, a honra e o decoro do cargo de governador do Rio".

Em seu pedido, Marcelo Freixo se recorda de casos como o da reportagem da revista "Veja" do último fim de semana. De acordo com a publicação, o escritório da primeira-dama do Rio, Adriana Ancelmo, aumentou o número de clientes após a eleição de Cabral para o governo, em 2007.

Segundo a reportagem, em 2006, os profissionais do escritório acompanhavam 500 processos. Atualmente, o trabalho teria passado para 10 mil ações.Ainda de acordo com o texto, 60% dos clientes do escritório são empresas com alguma relação com o Estado, entre elas, concessionárias como Metrô Rio e Supervia. "Esse enriquecimento beneficia o governador, direta ou indiretamente", disse Freixo.

A assessoria do Governo do Rio informou em nota que "o questionamento quanto à primeira-dama patrocinar concessionárias do serviço público em causas que não tenham relação com o governo do Estado do Rio é datado de 2010, foi feito pelos deputados Marcelo Freixo (PSOL) e Alessandro Molon (PT) e foi arquivado pelo Conselho de Ética da OAB e também pelo Ministério Público."

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