O deputado Federal Jerônimo Goergen (PP-RS) divulgou nota expressando ‘tristeza e indignação’ com a informação de que seu nome integrava a lista de Janot, aberta na noite de sexta-feira (6) pelo ministro relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), Zeori Zavascki. No texto, ele rejeita a acusação de que receberia ‘mesadas’ do doleiro Alberto Yousseff e acusa que seu nome foi usado de “forma indevida em negociatas espúrias”. Goergen declara ainda que nada fez de errado e pede que não o ‘pré-julguem’.
A nota ainda esclarece que o parlamentar vai tomar providências para esclarecer o que para ele é um equívoco e coloca à disposição seus sigilos bancários e telefônicos. Além disso, se diz à disposição para atender a imprensa.
Leia, a seguir, a íntegra da nota:
“Foi com tristeza e indignação que recebi a informação de que meu nome integra a lista da Operação Lava Jato divulgada na noite desta sexta-feira (6). A lista inclui todos os parlamentares gaúchos do Partido Progressista. Ao acessar a denúncia da Procuradoria-Geral da República, só posso rejeitar a acusação de receber “mesadas” de Alberto Yousseff. Só posso imaginar que meu nome foi utilizado de forma indevida em negociatas espúrias. Jamais estive na companhia e sequer conheço este sujeito.
Jamais imaginei algum dia passar por isto. A realidade no entanto me exige que tenha firmeza e coragem para dizer à minha família, meus amigos e à sociedade que nada fiz de errado.
Quero pedir a todos com toda a força do meu coração, que me deixem entender o que está acontecendo e não me pré-julguem. Peço muito isso.
Estarei tomando todas as providências que forem precisas, para mostrar o equívoco que está acontecendo. Estão à disposição meus sigilos bancários e telefônicos. Estou atendendo todos os órgãos de imprensa e farei isso até o dia em que tudo ficar esclarecido.
Afinal, ser citado por alguém que nem conheço é algo que me deixa completamente indignado. Como pode alguém citar algo e isto virar um inquérito? Provarei que nada fiz de errado e buscarei na Justiça fazer com que quem me acusa comprove este absurdo. Se alguém em nome do Partido Progressista movimentou algum dinheiro ilegal, não pode envolver eventualmente pessoas que estão por fora destes trâmites criminosos.
Também espero que as minhas posições internas, no Partido Progressista, não tenham motivado o uso de meu nome neste episódio.
Brasília, 6 de março de 2015
Deputado Federal Jerônimo Goergen (PP-RS)”