Começaram as indicações para o novo e cobiçado Conselho de Ética da Câmara dos Deputados. O Solidariedade indicou novamente o deputado Wladimir Costa (PA). O parlamentar já fez discurso em plenário dizendo não estar na Casa para cassar ninguém. Costa, que está sendo reconduzido ao conselho, fez árdua defesa no ano passado de Luiz Argôlo (SD-BA), cassado no órgão acusado de envolvimento com o doleiro Alberto Yousseff. “Estou cada vez mais convencido da inocência do deputado”, disse Costa à época.
Sérgio Moraes (PTB-RS) presidiu o conselho em 2008 e está de volta. O deputado chegou a ser afastado da relatoria do processo contra o então deputado Edmar Moreira (PR-MG), acusado de usar verba indenizatória com suas empresas de segurança, por defender em entrevistas sua absolvição. José Carlos Araújo (PSD-BA), que presidia o colegiado, retirou sua relatoria. Em outro episódio, Moraes respondeu que se lixava para a opinião pública. “Estou me lixando para a opinião pública. Até porque parte da opinião pública não acredita no que vocês escrevem. Vocês batem, mas a gente se reelege”, disse ele.
Até o momento já foram indicados pelos partidos sete membros titulares e três suplentes. O conselho é formado por 21 titulares e 21 suplentes.
O PTB indicou também Arnaldo Faria de Sá (SP) para o conselho. José Carlos Araújo (BA) e Sérgio Britto (BA) foram indicados pelo PSD. O PSDB indicou Betinho Gomes (PE) e Nelson Marchezan Júnior (RS). O PPS envia Sandro Alex (PR) e Eliziane Gama (MA) para o órgão. E o Solidariedade ainda indicou Genecias Noronha (CE).
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