O cerco à Assembleia e a proibição de que qualquer cidadão pudesse ter acesso às galerias gerou um princípio de bate-boca entre o presidente da Casa, Ademar Traiano (PSDB), e alguns deputados. O tucano justificou aos colegas a decisão de pedir garantias judiciais de que a Assembleia conseguisse votar o projeto de lei da Paranaprevidência. Segundo ele, era preciso garantir que a Casa cumpra o seu papel e a integridade dos parlamentares. “Vamos exercer o poder que o povo nos deu”, disse. “Respeito os professores, mas não compactuo com os vândalos – sempre os mesmos por sinal – que invadem a Casa.” Rasca Rodrigues (PV) afirmou que a Assembleia caminha para um regime de exceção. O líder da oposição, Tadeu Veneri (PT), disse que o interdito proibitório concedido pela Justiça proíbe a invasão da Casa, mas não o acesso às galerias.
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