O embate entre policiais militares e professores contribuiu para minar ainda mais a relação entre Beto Richa (PSDB) e sua base na Assembleia. Para alguns, o tucano está “isolado” e “encastelado”.
Os deputados admitem que o confronto cobrará seu preço. “Desgaste é pouco. Isso é um horror”, disse o líder do governo, Luiz Cláudio Romanelli (PMDB), pouco depois do final da votação.
Para alguns, o tucano não soube lidar com a onda de protestos. O governador tem atribuído a responsabilidade a inimigos políticos e “baderneiros” infiltrados entre os servidores. “Ele está encastelado, mal aconselhado, e não consegue enxergar que quem protesta também foi seu eleitor”, diz um aliado.
Entre os parlamentares, a queixa é de que Richa vê a Assembleia como “quintal” do Palácio Iguaçu: se um projeto foi enviado, a Casa deve aprovar. Os deputados se sentem desprestigiados, excluídos do debate pelo Executivo e se ressentem de sofrer as consequências das medidas impopulares do tucano.
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