Presidente Dilma durante cerimônia no Planalto: oposição volta à carga.| Foto: Stringer/Reuters

Os partidos de oposição da Câmara dos Deputados se uniram e divulgaram, nesta quinta-feira (20), uma nota crítica ao governo da presidente Dilma Rousseff. O texto fala em “incapacidade” do PT para reverter a situação de crise em que o país se encontra e ressalta a união de oposicionistas ao buscar soluções.

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“Diante das gravíssimas crises econômica, política e ética em que o governo do PT colocou o Brasil e da irreversível perda de condições, por parte da presidente da República, em conduzir o país, os partidos de oposição compartilham da mesma preocupação e da necessidade de unir suas forças para buscar alternativas capaz de superar tais crises”.

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A Folha de S.Paulo adiantou nesta quinta (20) a intenção de divulgar a nota. Ela é assinada pelos líderes do PSDB, Carlos Sampaio; DEM, Mendonça Filho; minoria, Bruno Araújo (PSDB); PPS, Rubens Bueno; SDD, Arthur Oliveira Maia; e PSC, André Moura.

Eles dizem partilhar “da convicção de que a notória incapacidade do PT em contornar a recessão econômica, a mais grave na história republicana, impossibilita o governo da presidente Dilma de buscar alternativas para colocar o país na trajetória do crescimento”.

O texto menciona ainda denúncias contra o PT e o governo: “a doação de R$ 7,5 milhões de origem ilícita para a campanha presidencial petista de 2014 e a entrega de R$ 10,5 milhões, também de origem criminosa, na sede do PT em São Paulo”. Para os oposicionistas, esses fatos reduzem as forças do governo e do Partido dos Trabalhadores para propor soluções para a situação do país.

“Portanto, qualquer que seja o resultado das investigações em curso – impeachment, cassação do diploma – e também em caso de renúncia, a oposição estará unida e tem consciência da sua responsabilidade para com o Brasil”.

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A nota termina com o compromisso da oposição de buscar alternativas para as crises “ao lado de representantes dos movimentos sociais, da sociedade organizada e de parlamentares que se identificam com essas preocupações”.