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Eleição para a presidência da Câmara dos Deputados está marcada para 2 de fevereiro. | Diógenes Santos/Câmara dos Deputados
Eleição para a presidência da Câmara dos Deputados está marcada para 2 de fevereiro.| Foto: Diógenes Santos/Câmara dos Deputados

A corrida pela presidência da Câmara vai encurtar o período de recesso parlamentar e fazer com que muitos deputados desembarquem em Brasília nesta semana para discutir o posicionamento que as suas bancadas irão adotar na eleição marcada para o dia 2 de fevereiro.

Partidos como o PSD, PT, PSB, PDT e PCdoB agendaram reuniões para esta semana para discutir o assunto.

A cúpula do PSD vai se reunir nesta terça-feira (17) para debater sobre a viabilidade da candidatura do deputado Rogério Rosso (PSD-DF). O ministro Gilberto Kassab (Ciência e Tecnologia) já costura nos bastidores o apoio à reeleição do atual presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ).

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A bancada do PT também tem reunião marcada para terça. O partido está dividido, mas não descarta apoiar nomes que fazem parte da base aliada do presidente Michel Temer e que trabalharam pelo impeachment de Dilma Rousseff, como Maia ou o líder do PTB, Jovair Arantes (GO).

O principal objetivo dos petistas é conseguir assegurar uma posição na Mesa Diretora, para não ficarem de fora das decisões importantes da Casa neste último biênio.

O deputado André Figueiredo (PDT-CE) já começou as conversas nesta segunda-feira com os correligionários para traçar estratégias para a sua campanha, mas, por enquanto, não conseguiu conquistar sequer o apoio dos partidos de oposição, como PT e PCdoB.

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O PSB também marcou uma reunião para a manhã desta segunda-feira. A tendência na bancada é apoiar a reeleição de Maia, apesar de nomes do partido, como o deputado Júlio Delgado (MG), não descartarem lançar uma candidatura avulsa.

O PCdoB também vai reunir a sua bancada, mas em São Paulo. Muito próximo a Maia, o deputado Orlando Silva (SP) trabalha para que o partido dê suporte para a recondução do democrata ao cargo.

Outros partidos maiores, como o PMDB, PSDB, PP e PR já definiram internamente ou caminham para declarar apoio a Maia, mas devem deixar para reunir as bancadas somente nas próximas semanas.

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