A iniciativa da diretoria da Assembleia Legislativa de reduzir os gastos administrativos houve uma economia de R$ 20 milhões entre fevereiro e junho não contaminou os deputados estaduais. Em julho, os parlamentares usaram R$ 809,1 mil em verba de ressarcimento, contra R$ 699 mil no mesmo período de 2010. A alta foi de 15%. A verba é usada para ressarcir os gastos com combustíveis; alimentação; locação de imóveis, veículos e equipamentos; hospedagem e passagens; alimentação; e divulgação da atividade, entre outros. Além dos 54 deputados estaduais, também têm direito aos recursos os secretários estaduais Durval Amaral (Casa Civil) e Luiz Cláudio Romanelli (Trabalho), licenciados do Legislativo. As principais diferenças nos gastos de um ano para o outro foram com a divulgação da atividade parlamentar (passou de R$ 48,9 mil para R$ 75,9 mil) e com os serviços gráficos e de impressão (de R$ 16,5 mil para R$ 81,2 mil). No ano passado, por causa do período eleitoral, havia restrições para gastos desse tipo.
Anulou
As provas obtidas pela operação da Polícia Federal que investigou o empresário Fernando Sarney e outros parentes do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), foram anuladas pelo Superior Tribunal de Justiça. Os ministros do STJ entenderam que os grampos que originaram as quebras de sigilo foram ilegais. A investigação da Operação Faktor começou em fevereiro de 2007 e mostrou crimes de tráfico de influência em órgãos do governo federal, formação de quadrilha, desvio de recursos públicos e lavagem de dinheiro. Fernando nega as acusações.
Reunião de mulheres
A secretária da Família e Desenvolvimento Social do Paraná, Fernanda Richa, vai receber amanhã no Palácio das Araucárias mulheres representantes de 29 municípios dos Campos Gerais e do Centro-Sul do estado. O encontro oficialmente tem o objetivo de apresentar o plano de gestão da nova secretaria. Devem participar prefeitas, primeiras-damas, secretárias municipais e gestoras da assistência social.
Pinga-fogo
"A estratégia governista foi criar um cenário econômico e financeiro negativo, pintando um quadro de caos das finanças, de empresas estatais ineficientes, da máquina pública inchada e morosa, de um funcionalismo apático e inoperante, que presta serviços públicos de péssima qualidade; enfim, um governo que precisa ser totalmente reconstruído."
Elton Welter, deputado estadual (PT), que diz que as ações adotadas pelo governo Beto Richa caminham para a privatização ou terceirização dos serviços públicos.
Colaboraram: Heliberton Cesca e Rosana Félix.
STF terá Bolsonaro, bets, redes sociais, Uber e outros temas na pauta em 2025
Estado é incapaz de resolver hiato da infraestrutura no país
Ser “trad” é a nova “trend”? Celebridades ‘conservadoras’ ganham os holofotes
PCC: corrupção policial por organizações mafiosas é a ponta do iceberg de infiltração no Estado
Deixe sua opinião