Brasília (Folhapress) O economista Vladimir Poleto, ex-assessor do ministro Antônio Palocci na prefeitura de Ribeirão Preto (SP), deporá amanhã na CPI dos Bingos sem que os parlamentares tenham recebido informações sobre telefonemas trocados por ele na época do suposto transporte de dólares de Cuba, durante a campanha presidencial de 2002.
A CPI dos Bingos não obteve a quebra do sigilo telefônico do celular usado em 2002 por Poleto. Ao rastrear dez telefones usados pelo economista, a CPI detectou 51 horas e 29 minutos de telefonemas trocados entre o economista e três telefones usados por Ademirson Ariovaldo da Silva, assessor direto de Palocci no Ministério da Fazenda.
Procurados pela reportagem, o ministro e seu assessor não se manifestaram sobre o resultado parcial da quebra do sigilo telefônico pela CPI.
Foram 1.434 ligações entre Poleto e Ademirson no período que vai de 26 de março de 2003 a 30 de agosto de 2005, incluindo as ligações para um celular registrado em nome da Presidência da República e que seria usado também pelo próprio Palocci.
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