Os 70 deputados federais e 94 deputados estaduais paulistas eleitos se reuniram na manhã desta sexta-feira (17) no plenário da Assembleia Legislativa de São Paulo, na Zona Sul da capital, durante cerimônia de diplomação.
Além dos deputados, serão diplomados também os senadores Aloysio Nunes Ferreira e Marta Suplicy, o governador Geraldo Alckmin e seu vice, Guilherme Afif Domingos. O ato formal encerra o processo eleitoral e habilita o vencedor a tomar posse no seu respectivo cargo.
Após o toque do Hino Nacional, o presidente do Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo, desembargador Walter de Almeida Guilherme, abriu a sessão solene com um rápido discurso de dez minutos. Pediu aos eleitos que correspondam aos votos recebidos pelos eleitores e sejam dignos no trabalho. "Abracem a causa pública, dignifiquem o mandato, lembrando que, por suas qualidades, foram escolhidos."
O governador de São Paulo, Alberto Goldman, não compareceu e foi representado pelo secretário da Casa Civil, Luiz Antonio Marrey. Entre os presentes no plenário estavam os deputados federais eleitos Francisco Everardo Oliveira Silva, o Tiririca (PR-SP) e Paulo Maluf (PP).
Antes da diplomação, Maluf criticou o aumento salarial concedido pelos parlamentares a eles próprios. "O próprio ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, diz que tem de fazer cortes. Eu acho que foi inoportuno", disse.
Beneficiado com uma liminar do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que garantiu a ele a diplomação, Maluf voltou a elogiar a Justiça. Ele teve o registro de candidato negado a pedido do Ministério Público por causa de uma condenação, de abril deste ano, por improbidade administrativa.
Ele foi acusado por uma suposta compra superfaturada de frangos para a Prefeitura de São Paulo, em 1996, quando era prefeito. "Eu deveria ter sido absolvido em 1997, mas decisão da Justiça não se comenta, se cumpre. A Justiça neste país é uma coisa que funciona bem e com muita coragem", disse Maluf.
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