O presidente da Câmara Municipal de Curitiba, João Cláudio Derosso (PSDB), foi reconduzido ontem pela quinta vez ao cargo, em chapa única, prometendo instalar a comissão para reforma da Lei Orgânica do município para modificação do regimento interno da Casa. Entre outros assuntos, a comissão vai discutir a reeleição para presidente e o recesso do parlamento municipal.
Derosso diz que isso não significa que ele vai defender o fim da reeleição. "Vamos ver qual vai ser a postura do presidente da República. Se ele pode ser reeleito, por que os outros não podem?", questiona.
Outra proposta que Derosso promete discutir é a instalação da TV Câmara. A idéia inicial é compartilhar espaço com a TV Assembléia, com sessões gravadas e depois transmitidas pelo canal a cabo. "Vou esperar o novo presidente da Assembléia assumir para tratar desse espaço."
A instalação da comissão é um pedido da bancada do PT, que não participou da composição da mesa executiva. Apesar de estarem presentes na sessão, os três vereadores do partido se retiraram do plenário no momento da votação. "Isso não significa que não queremos diálogo. O presidente respeita a nossa bancada, mesmo que tenhamos divergências", disse a vereadora Roseli Isidoro (PT).
O PSDB, que tem oito vereadores, além da presidência, ficou com a primeira secretaria, considerado o segundo cargo mais importante. Quem vai ocupá-la é Celso Torquato. A chapa única teve a aclamação de 35 dos 38 vereadores e tomará posse no dia 2 de janeiro.
O próximo vice-presidente, Tito Zeglin (PDT), assume com um tom crítico ao vice-prefeito e secretário da Saúde, Luciano Ducci, seguindo as críticas já feitas pelo senador Osmar Dias (PDT). "Estamos visitando os postos de saúde para tomar conhecimento do que está acontecendo. Teremos uma reunião da bancada para decidir que posição tomar em relação à secretaria", disse Zeglin.
Para o vereador e presidente do PDT em Curitiba, Jorge Bernardi, a crítica a Ducci não é somente no andamento da saúde do município, mas também em relação à postura dele nas eleições do estado. "Os profissionais da saúde fizeram campanha intensa contra Osmar Dias na cidade", disse Bernardi.
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