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O promotor Roberto Tardelli afirmou que a morte do casal Richthofen nasceu de uma combinação do 'descontrole emocional' dos irmãos Cravinhos com a 'racionalidade' de Suzane Richthofen. Nesta quinta-feira, a família Cravinhos chorou várias vezes durante os depoimentos de testemunhas, da própria mãe, Nadja Cravinhos, e até mesmo quando Cristian decidiu voltar atrás e admitir que matou Marísia von Richthofen - ao término do depoimento, o pai subiu ao plenário e chorou abraçado ao filho. A mãe tinha feito a mesma coisa ao terminar de depor como testemunha. Para o promotor, eles estão descontrolados.

- Eles (os Cravinhos) precisavam do cérebro e da coragem. Os dois se juntaram - disse Tardelli.

O promotor afirmou que se o advogado Mauro Nacif, que defende Suzane, insistir na acareação dos réus - a Promotoria já retirou o pedido - ele estará correndo risco, pois os Cravinhos demonstram estar emocionalmente descontrolados.

Tardelli afirmou que única surpresa do julgamento foi justamente quando Daniel e Cristian mudaram o depoimento dado à polícia e tentaram negar a autoria do crime. Para ele, a atitude pode ter contrariado até mesmo a orientação dos advogados.

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