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Entrevista do vice-presidente à imprensa internacional tenta rebater tese de “golpe” propagada pela presidente Dilma Rousseff. | Henry Milleo/Gazeta do Povo
Entrevista do vice-presidente à imprensa internacional tenta rebater tese de “golpe” propagada pela presidente Dilma Rousseff.| Foto: Henry Milleo/Gazeta do Povo

O presidente em exercício do Brasil, Michel Temer (PMDB-SP), criticou a caracterização do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff como um golpe. À agência de notícias Dow Jones, ele declarou que está pronto para assumir o governo caso o impeachment vença também no Senado. O peemedebista afirmou também que tem “na cabeça” nomes para seu eventual gabinete.

Temer, que assumiu como presidente em exercício durante viagem de Dilma a Nova York, nesta quinta-feira (21), afirmou que os procedimentos do impeachment estão em linha com a Constituição do Brasil e que falar sobre golpe de Estado prejudica a imagem do país no exterior.

“Vou retornar ao meu posto assim que ela voltar”, disse durante a entrevista. O retorno de Dilma está previsto para domingo (24). “Cada passo do impeachment está de acordo com a Constituição”, acrescentou. “Como isso poderia ser chamado de golpe?”

A agência destaca que as falas de Temer vêm em um momento histórico de “profunda crise”, com recessão econômica e tensão política. Um porta-voz do Planalto disse que o governo não iria comentar as declarações de Temer.

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