Termina prazo para Carli se defender
Euclides Lucas Garcia
Termina hoje o prazo para que o deputado estadual Fernando Ribas Carli Filho (PSB) apresente defesa à corregedoria da Assembleia Legislativa em relação ao processo de cassação do mandato por quebra de decoro parlamentar. O pedido de cassação foi protocolado pelo advogado Elias Mattar Assad, que representa a família de um dos jovens mortos no acidente de carro em que o deputado se envolveu no dia 7 de maio. A notificação para que Carli Filho se defenda foi enviada ao Hospital Albert Einstein, em São Paulo.
Os vereadores de Curitiba usaram todo o tipo de desculpa para justificar o grande número de pontos na carteira de habilitação. A maioria está recorrendo das multas, mas diz que não é responsável pelas infrações de trânsito. Julieta Reis (DEM) apresentou essa defesa. Os filhos dela seriam os responsáveis por infrações cometidas em um veículo que está no nome dela.
O vereador Celso Torquato (PSDB) discorda da pontuação de 30 pontos que aparece no nome dele. Segundo ele, seriam apenas 12 pontos, porque o restante já venceu. Torquato afirmou que a maioria das multas são por exceder "em um pouco mais de 60 km por hora" a velocidade nos pontos onde existem radares eletrônicos. "Mas depois que o Beto Richa colocou sinalização antes dos pardais diminuíram muito", disse.
Para Torquato, deputados e vereadores estão mais sujeitos à fiscalização da mídia por serem homens públicos. "Duvido que não tenha jornalista e outros profissionais com pontos na carteira, mas político está mais na mídia, é mais visado", comparou. Para o vereador, os políticos têm de levar as coisas com muita seriedade porque decoro parlamentar não vale para dentro e fora da instituição.
O vereador Jair Cézar (PSDB) disse que os 28 pontos que tem na carteira foram acumulados durante anos e não significa que ele não seja cuidadoso no volante. "Multa é que nem pecado, se somar tudo no decorrer dos anos dá intenção ao Diabo."
A vereadora Mara Lima (PSDB), que acumula seis multas e 26 pontos na carteira, foi procurada ontem, mas estava viajando. Segundo sua assessoria, a vereadora recebeu as multas em casa, mas a empregada acabou enviando os documentos diretamente para escritório político de Mara Lima, que efetuou o pagamento sem indicar o condutor. A assessoria informou ainda que a vereadora tem dois motoristas e nem estava em Curitiba na data em que ocorreu a maioria das infrações. Grande parte das multas foi por uso de telefone celular ao volante. Ela entrou com recurso, que está tramitando no Jari, argumentando que não estava dirigindo no momento das infrações.
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