Em ano pré-eleitoral, o planalto avalia fazer um corte menos drástico nas despesas orçamentárias em 2013. O governo já sinalizou que não fará a chamada meta cheia do superávit primário, ou seja, vai tentar impulsionar os investimentos. Além disso, é no ano anterior à eleição presidencial que o governo acelera as obras e os gastos, para mostrar resultados durante a campanha do ano seguinte. Técnicos em Orçamento afirmam que o governo tem que cortar, pelo menos, os cerca de R$ 25 bilhões que o Congresso injetou na peça orçamentária enviada pelo governo. Essa verba extra custeou emendas parlamentares da ordem de R$ 18 bilhões. Todos os anos, o governo anuncia o contingenciamento desses recursos. A avaliação no Congresso é que o corte não deve passar de R$ 35 bilhões, se houver, contra os R$ 55 bilhões de 2012.
Em alta: Oposição
Conseguiu barrar provisoriamente a medida que muda as regras dos novos partidos no Congresso e ganhou a adesão de Eduardo Campos.
Em baixa: TJ do Paraná
A correição do Conselho Nacional de Justiça revelou denúncias contra a cúpula do tribunal e indícios de ineficiência.
Herança de Médici
A partilha dos bens da família do ex-presidente Emílio Garrastazu Médici está em discussão no Superior Tribunal de Justiça (STJ). Nesta semana, Cláudia Candal Médici, que é neta, mas foi adotada como filha pelo militar, conseguiu garantir um voto favorável a uma participação de 33% no rateio da herança.
Táxis em junho
O líder do prefeito na Câmara de Curitiba, vereador Pedro Paulo Costa (PT), afirma que ainda no primeiro semestre os primeiros táxis da nova leva chegam às ruas da cidade. Desde o mandato anterior, de Luciano Ducci (PSB), os taxistas cobram que a lei prevendo mais 700 placas seja cumprida. O vereador Bruno Pessuti (PSC) fez uma cobrança formal e recebeu a resposta. Resta saber se dessa vez a coisa anda mesmo.
Avô 1
Uma equipe que trabalha para o PSDB esteve há algumas semanas em São João del-Rei, a 187 km de Belo Horizonte, para gravar depoimentos sobre a relação do senador Aécio Neves, provável candidato tucano à Presidência da República, com o avô Tancredo Neves primeiro civil a chegar ao Palácio do Planalto após 21 anos de ditadura militar, e que morreu antes de tomar posse. Amigos, parentes e até o coveiro que enterrou Tancredo foram entrevistados.
Avô 2
Uma das cenas foi gravada com a orquestra da cidade dentro da Igreja de São Francisco de Assis, santo de que Tancredo era devoto. Os depoimentos na cidade mineira foram gravados pela equipe do publicitário Renato Pereira, contratado pelo PSDB para produzir os programas de TV e inserções nacionais da sigla, que vão ao ar a partir de 21 de maio.
Pinga-fogo
"No Brasil, acredita-se que, se alguma coisa é legal, tem de fazer lei pra instituir. Não é à toa que só a cidade de São Paulo tem mais de 14 mil leis."
Soninha Francine, política paulistana.
Colaboraram: Rogério Galindo
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