A pré-candidata à presidência da República, senadora Marina Silva (PV-AC), atribuiu o seu fraco desempenho na pesquisa CNI/Ibope ao fato de seu nome ter sido o último a ser incluído na sondagem.
Marina aparece com 6% das intenções de voto na pesquisa, atrás da ex-senadora e hoje vereadora por Maceió Heloísa Helena (PSOL), que tem 8% na pesquisa. "Fui o último nome a entrar nas pré-candidaturas à presidência da República. Quem está aí somente há dois meses sou eu. É o começo do começo: ainda é cedo, não existe candidato, não tem campanha", disse Marina Silva.
Ela não quis comentar a sua taxa de rejeição de 37%. "Não sei de onde vem a rejeição. Não sei como pode ter rejeição de alguém que nunca se colocou como candidata", afirmou a senadora.
Ao argumentar que seu nome foi o último a ser incluído na pesquisa, Marina Silva lembrou que o deputado Ciro Gomes (PSB-CE) já foi candidato duas vezes à presidência da República e que o socialista sempre aparece como possível candidato à sucessão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Marina observou também que Heloísa Helena tem um recall das eleições de 2006, quando disputou à presidência da República.
A senadora justificou ainda o bom desempenho do governador de São Paulo, José Serra (PSDB), e da ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, ao fato de ambos serem pré-candidatos há algum tempo. Marina disse que o nome de Dilma "vem sendo colocado para suceder Lula há uns dois anos" e que Serra é candidato desde que perdeu as eleições para a Presidência da República, em 2002.
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