Os candidatos Flávio Arns (PT) e Rubens Bueno (PPS), que ficaram em terceiro e quarto lugar, respectivamente, na disputa ao governo do Paraná, gastaram bem menos do que a previsão inicial declarada ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A campanha de Flávio Arns trabalhou com uma receita de R$ 847,3 mil e gastou R$ 838,5 mil. Seu limite de gastos era de R$ 6,5 milhões. Bueno ficou com dívidas de campanha. Ele gastou R$ 387,5 mil, mas arrecadou apenas R$ 257 mil. A expectativa era de gastar no máximo R$ 6 milhões. Os candidatos que disputaram o segundo turno das eleições no estado têm até o dia 28 deste mês para apresentar as contas à Justiça Eleitoral.
O diretório nacional do PT foi um dos grandes doadores de Arns, contribuindo com R$ 200 mil. No setor privado, a maior doação ao candidato petista foi da Construtora OAS, no valor de R$ 200 mil. O grande doador de Bueno foi o Banco Itaú, com R$ 100 mil. As outras doações feitas para o candidato foram de valores menores e, na maioria, de pessoas físicas. O PFL estava na coligação que lançou Bueno ao governo do estado, mas essa união não se reverteu em contribuição financeira. Apenas o deputado federal reeleito Eduardo Sciarra (PFL) fez uma doação, no valor de R$ 5 mil.
Entre as prestações de contas dos candidatos de partidos "nanicos", três não constavam no site do TSE ontem: Jorge Martins (PRP), Ivo Souza (PCO) e Luiz Felipe Bergmann (PSol). Ana Lúcia Pires (PRTB) declarou arrecadação e gastos de R$ 61 mil. O grande doador de sua campanha foi a empresa Ibema Cia. Brasileira de Papel, com R$ 52,5 mil. Essa empresa também foi a principal doadora da candidatura de Antônio Roberto Forte (PSL), no valor de R$ 44,5 mil. O candidato arrecadou e gastou R$ 43,3 mil. Luiz Adão (PSDC) arrecadou R$ 25,6 mil mas gastou R$ 27,8 mil. Melo Viana (PV) declarou receita e despesa no valor aproximado de R$ 35 mil.
Senado
Os dois candidatos que polarizaram a disputa pelo Senado no Paraná, Alvaro Dias (PSDB) e Gleisi Hoffmann (PT) apresentaram arrecadação e gastos semelhantes. Alvaro arrecadou R$ 1.523.384,21 e gastou R$ 1.556.472,56. A principal contribuição para sua candidatura veio da Unimed do Paraná, que doou R$ 400 mil. O candidato também utilizou cerca de R$ 180 mil de recursos próprios na sua campanha. Alvaro declarou ter gasto R$ 120 mil com programas eleitorais.
Gleisi também recebeu grande contribuição do diretório nacional do PT: R$ 430 mil. Entre as empresas que contribuíram com sua candidatura estão a UTC Engenharia, Sodepa Empreendimentos e Participações e a Construtora OAS, cada uma com R$ 100 mil.
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