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“Se você olhar as imagens, primeiro, os policiais estavam totalmente pacíficos olhando tudo. Foi gradativo”, diz Márcia Santos. | Henry Milleo/Gazeta do Povo
“Se você olhar as imagens, primeiro, os policiais estavam totalmente pacíficos olhando tudo. Foi gradativo”, diz Márcia Santos.| Foto: Henry Milleo/Gazeta do Povo

Em entrevista à rede britânica de comunicação BBC, a coordenadora de imprensa da Polícia Militar do Paraná, Márcia Santos, afirmou que ‘desproporcional seria usar armas letais’ no confronto desta quarta-feira (29), no Centro Cívico, que deixou mais de 200 pessoas feridas.

Ainda sobre o confronto, a porta-voz da Polícia Militar paranaense disse à BCC que o uso da força foi progressivo. “Se você olhar as imagens, primeiro, os policiais estavam totalmente pacíficos olhando tudo. Foi gradativo”.

Tiros, explosões e feridos no Centro Cívico; veja o vídeo

Por volta das 15h horas desta quarta-feira, policiais militares e manifestantes entraram em confronto na frente da Assembleia Legislativa. Imagens mostram que os policiais usaram bombas de gás lacrimogênio, balas de borracha e jatos de água contra os manifestantes.

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As manifestações que precederam a aprovação do projeto de reforma da Paranaprevidência anunciavam momentos de tensão para esta quarta-feira (29). Mas nem os mais pessimistas imaginavam o estado de guerra que se formaria nos arredores da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) durante a votação do projeto. O resultado: 213 manifestantes feridos, segundo a prefeitura de Curitiba, e 20 policiais, segundo a Secretaria de Segurança Pública. Também houve três profissionais da imprensa na lista de feridos, vítimas de balas de borracha, estilhaços de bombas, spray de pimenta, mordidas de cachorro e gás lacrimogênio.

Na noite de quarta-feira, o comando da Polícia Militar e o governador Beto Richa (PSDB) negaram que exageros na ação da polícia contra os professores. A Ordem dos Advogados do Brasil e o Ministério Público do Paraná vão investigar a conduta dos policiais.

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