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O Superior Tribunal de Justiça (STJ) deve analisar na segunda-feira o pedido de liberdade do ex-governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda (sem partido), preso há 56 dias na Polícia Federal. Uma reunião extraordinária da Corte Especial do STJ que reúne os 15 ministros mais antigos foi marcada para o dia 12 e deve ser a última participação do ministro Fernando Gonçalves, responsável pelo inquérito que investiga o esquema de arrecadação e pagamento de propina que seria chefiado por Arruda. Gonçalves se aposenta no próximo dia 20 porque completa 70 anos. Em conversas com assessores, o ministro afirmou que deseja decidir a situação do ex-governador. Arruda foi preso por obstruir as investigações do esquema de corrupção. Com os desdobramentos do escândalo, Arruda teve o mandato cassado no mês passado pela Justiça Eleitoral por desfiliação partidária.

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DEM quer a vice

O deputado Paulo Bornhausen (SC), líder do DEM na Câmara, reivindicou a vaga de vice para o seu partido na chapa do pré-candidato à Presidência José Serra (PSDB). Inicialmente, o DEM havia aberto mão da vaga por uma chapa tucana puro sangue, formada por Serra e o ex-governador mineiro, Aécio Neves. Mas Aécio já sinalizou que não aceita a ideia de ser vice e já anunciou candidatura ao Senado.

Secretariado 1

O ex-diretor da Codapar, Amilton Caldas Ferreira, assumirá a chefia da Casa Civil do governo do estado no lugar de Rafael Iatauro. O anúncio foi feito na noite de sexta-feira pelo governador Orlando Pessuti, que assumiu o comando do estado no dia 1.º deste mês. No fim da semana, Pessuti também nomeou André Gustavo Lopes Pegorer para o cargo de secretário especial da Chefia de Gabinete, e José Correa como Assessor Especial da Governadoria.

Secretariado 2

Para a direção do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes), foi nomeada Maria Lucia de Paulo Urban, que irá substituir Carlos Manoel Vasconcelos. Ele sai do Ipardes para assumir o cargo de diretor-geral da Secretaria da Saúde. A pasta, aliás, também tem novo secretário: o ex-reitor da UFPR, Carlos Moreira Junior, que foi nomeado secretário da Saúde na última quarta-feira.

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Lavanderia

A Suíça identificou um volume recorde de casos de suspeita de lavagem de dinheiro em seus bancos em 2009. Os dados, divulgados na última semana pelo Escritório Federal de Polícia da Suíça, indicam que o volume de recursos identificado como sendo proveniente de lavagem de dinheiro chegaria a US$ 2,2 bilhões apenas no ano passado. O levantamento também mostrou que o número de sul-americanos que usam a Suíça para a prática ilegal está em expansão.

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Conversa afiada

O advogado e engenheiro mecânico Mario Oliveira é pré-candidato do PTdoB à Presidência da República.

De onde surgiu a ideia de se candidatar a presidente?

A existência de privilégios, em suas mais diversas formas, é o grande entrave para o desenvolvimento do Brasil. O nosso governo irá mudar isso. Com todo o respeito, mas sou um candidato diferenciado. Venho da iniciativa privada, ao contrário dos outros candidatos, que estão contaminados pelos vícios do poder público há vários anos. Temos um projeto de centro, para atender ao eleitorado conservador, que está carente de candidatos.

Quais são suas propostas para o país?

Vamos implantar a educação em tempo integral nas escolas e cobrar mensalidade no ensino superior daqueles que puderem pagar. Também iremos unificar as polícias, abrir o mercado nacional para os planos de saúde estrangeiros, desonerar os impostos das grandes empresas e reduzir a carga tributária no geral. Vamos promover a reforma política, por meio da implantação do voto facultativo e do fim da reeleição para presidente.

Qual sua expectativa de votação?

Na campanha, usaremos sobretudo a internet, que conta com 70 milhões de usuários no Brasil. Assim, vamos superar o desconhecimento da grande mídia e, com 40% desses eleitores, chegaremos ao 2.º turno.

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Pinga-fogo

"Ele deveria, talvez, falar mais nos autos e menos nos microfones."

Do assessor especial da Presidência da República, Marco Aurélio Garcia, alfinetando o presidente do STF, Gilmar Mendes, devido aos comentários do ministro sobre as multas impostas a Lula por campanha antecipada.

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