O Diário Oficial da União trouxe nesta terça-feira a efetivação de Paulo Sérgio Passos para o cargo de ministro dos Transportes. Ele assume no lugar de Alfredo Nascimento, exonerado "a pedido", sob denúncias de superfaturamento de obras e esquema de cobrança de propinas. A posse será na quarta-feira.

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A pasta dos transportes é do PR, partido aliado da presidente Dilma Rousseff. Mas Paulo Passos, que era secretário-executivo do Ministério, não contava com o apoio integral da bancada. Depois da recusa do senador Blairo Maggi (PR-MT) para o cargo de ministro, sob a alegação de que estaria impossibilitado, por ter negócios com o governo, em suas empresas, Dilma recebeu o apoio do senador para que seu afilhado político Luiz Antonio Pagot faça um depoimento técnico na Câmara e no Senado, hoje e amanhã.

Pagot está afastado do cargo de diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), e deve ser demitido assim que concluídas suas férias. Ele é acusado de integrar o mesmo esquema de Nascimento e vinha fazendo insinuações de que sairia do cargo atirando.

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Dentro de seu plano de evitar brigas com a base aliada, agora que conseguiu domar o PR, a presidente marcou para amanhã um "happy hour", no Palácio da Alvorada, com os líderes dos partidos que formam a coalizão de governo na Câmara e no Senado.