O ministro do Trabalho, Manoel Dias (PDT), evitou dizer se seguirá no cargo no segundo mandato da presidente Dilma Rousseff (PT). Ele disse à reportagem que participa do governo representando seu partido, que deve se reunir para discutir a participação a partir do próximo ano. "Estou representando um partido e essa discussão vai se desenvolver a partir do momento em que a presidenta convocar o nosso partido para discutir", afirmou.
Questionado se estaria disposto a seguir no governo, Dias respondeu não ser uma decisão com base em vontade individual. "Não tenho vontade própria, sou um homem de partido, cumpro tarefas", disse.
Fator previdenciário
Segundo o ministro, a pauta trabalhista "naturalmente aflora" no período eleitoral. Ele disse que o fator previdenciário deve voltar a ser tema de debate dentro do governo, como já colocado pela presidente Dilma. "Creio que, nas mesas de negociação que serão formadas, não há como impedir que se discuta o fator previdenciário", afirmou.
Dias ressaltou, porém, que não há ainda data para discutir a revisão do mecanismo que limita os ganhos de aposentados. O ministro está em São Paulo para participar da Confederação Nacional dos Servidores Públicos. O evento acontece na sede da Força Sindical, que, nesta eleição, apoiou o candidato do PSDB, Aécio Neves, e defendeu a extinção desse fator.
-
Relação entre Lula e Milei se deteriora e enterra liderança do petista na América do Sul
-
O plano de Biden para tentar sair da crise: aparentar normalidade e focar em Trump
-
STF julga pontos que podem mudar a reforma da Previdência; ouça o podcast
-
Osmar Terra explica como reverter decisão do STF sobre a maconha
Deixe sua opinião