| Foto: Beto Oliveira
Aldo Rebelo, ministro de Ciência Tecnologia e Inovação
Cid Gomes, ministro da Educação
Edinho Araújo, ministro da Secretaria de Portos
Eduardo Braga, ministro de Minas e Energia
Eliseu Padilha, ministro da Secretaria de Aviação Civil
George Hilton, ministro do Esporte
Glberto Kassab, ministro das Cidades
Helder Barbalho, ministro da Secretaria de Aquicultura e Pesca
Jacques Wagner, ministro da Defesa
Kátia Abreu, ministra de Agricultura, Pecuária e Abastecimento
Nilma Lino Gomes, ministra da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial
Valdir Simão, ministro da Controladoria Geral da União (CGU)
Vinicius Lajes, ministro do Turismo
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A presidente Dilma Rousseff anunciou nesta terça-feira (23) a indicação de 13 ministros que vão compor o primeiro escalão em seu segundo mandato, que começa em janeiro. Após intensas negociações e até reclamações públicas de dificuldades para chegar a definições de nomes, a petista estabeleceu o espaço do PT, PMDB, PSD e PC do B.

Veja os novos ministro de Dilma

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Com as indicações, Dilma mostrou que uma das preocupações para o novo governo foi tentar garantir maior influência sobre a base aliada no Congresso, apostando em nomes com maior trânsito e com maior sustentação em seus partidos, além de políticos que articulam o fortalecimento a base do governo.

Dos 39 ministérios, 22 ainda não tiveram seus titulares anunciados oficialmente pela presidente para o segundo mandato. Antes do anúncio de hoje, Dilma já havia indicado Joaquim Levy para o Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa para o Planejamento o senador Armando Monteiro (PTB-PE) para o Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior e confirmado a permanência do atual presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, no cargo.

Em nota, Dilma agradeceu a dedicação dos ministros que deixam o cargo. Durante café da manhã com jornalistas realizado na última segunda-feira (22), Dilma informou que anunciaria todo o primeiro escalão do governo até o dia 29 deste mês.

O senador Eduardo Braga (PMDB-AM) foi anunciado como o novo ministro de Minas e Energia, a senadora Kátia Abreu (PMDB-TO) foi confirmada à frente da pasta da Agricultura e o deputado Hélder Barbalho (PMDB-PA), candidato derrotado ao governo do Pará, ficou com o Ministério de Aquicultura e Pesca. A pasta de Turismo seguirá sob comando de Vinícius Lages, indicação de presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).

Ligado ao vice-presidente Michel Temer, o deputado federal Edinho Araújo (PMDB-SP) será o novo ministro da Secretaria de Portos. Um dos principais auxiliares da presidente Dilma Rousseff durante a campanha eleitoral, o governador da Bahia, Jaques Wagner (PT), retorna à Esplanada dos Ministérios e assume a Defesa. Dilma também confirmou o governador do Ceará, Cid Gomes (Pros), à frente do Ministério da Educação (MEC). Pela primeira vez nos governos do PT, considerando as administrações Lula e Dilma, a pasta, cujo orçamento é de cerca de R$ 100 bilhões, será comandada por um não petista.

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O atual ministro do Esporte, Aldo Rebelo (PCdoB), foi remanejado para a Ciência, Tecnologia e Inovação. Em seu lugar, assume o Esporte o deputado federal George Hilton (PRB-MG). O presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, tocará o Ministério das Cidades, pasta responsável pela execução do Minha Casa, Minha Vida, uma das principais vitrines do Palácio do Planalto.

A lista de Dilma inclui ainda o ex-presidente do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) Valdir Simão na Controladoria-Geral da União (CGU) e a reitora da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afrobrasileira (Unilab) Nilma Lino Gomes, para a Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial.

Novos ministros de Dilma