Um nome à sombra do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, 17 horas de entrevistas para 32 rádios do Brasil inteiro e cinco horas de declarações para TVs do interior e para programa populares. Essa foi a estratégia da candidata petista Dilma Rousseff desde o fim de março, quando deixou o comando da Casa Civil, até esta semana, quando pesquisa da CNI/Ibope deu-lhe a dianteira na preferência de voto dos eleitores.
Assim, seguindo o tema preferido do presidente Lula, que é o futebol, o comando da campanha de Dilma decidiu não fazer nenhuma mudança na campanha. Vai é tentar atender o máximo de pedidos de entrevistas até o dia 5, último dia em que elas poderão ser feitas livremente sem que outros candidatos tenham de ser ouvidos.
"A Dilma é menos conhecida do que o outro candidato (o presidenciável tucano José Serra). Por isso, adotamos essa linha de conceder as entrevistas", disse o presidente do PT, José Eduardo Dutra, que também é coordenador da campanha da candidata governista. O importante, de acordo com Dutra, foi que as entrevistas para as rádios e TVs regionais puderam ser longas, o que não acontece na mídia de alcance nacional.
Novo foco
A partir do próximo dia 6, quando tem início a propaganda eleitoral (ainda sem a parte da TV e do rádio), a intenção da campanha de Dilma é aproveitar ao máximo a viagem dela aos locais onde fará comícios. "Vamos aproveitar para fazer, num só dia, reuniões com entidades empresariais, sindicais e ONGs, de forma a pedir o apoio de todas elas, engajando-as na campanha", informou Dutra.
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