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Dilma preferiu encurtar as duas etapas da viagem para acompanhar de perto das votações no Congresso Nacional da mudança da meta fiscal deste ano e dos pedidos de impeachment que existem contra ela. | UESLEI MARCELINO/REUTERS
Dilma preferiu encurtar as duas etapas da viagem para acompanhar de perto das votações no Congresso Nacional da mudança da meta fiscal deste ano e dos pedidos de impeachment que existem contra ela.| Foto: UESLEI MARCELINO/REUTERS

Com o agravamento da crise política, a presidente Dilma Rousseff cancelou a viagem que faria para o Vietnã e o Japão. Do roteiro internacional, só ficou a ida a Paris, para onde embarca ainda nesta sexta-feira, 27. Na capital francesa, ela participa da 21ª Conferência das Partes da Convenção - Quadro das Nações Unidas sobre Mudança de Clima.

Dilma preferiu encurtar as duas etapas da viagem para acompanhar de perto das votações no Congresso Nacional da mudança da meta fiscal deste ano e dos pedidos de impeachment que existem contra ela. Caso não receba o aval dos parlamentares para alterar a meta para um déficit primário, o governo terá que optar em paralisar a máquina pública ou ter de responder a questionamento do Tribunal de Contas da União (TCU).

No entanto, a decisão de cancelar a viagem cria desconforto diplomático. Não é a primeira vez que a presidente cancela ida ao Japão. Dessa vez, seria uma visita oficial de trabalho, mas a presidente retribuiria a visita do príncipe e da princesa Akishino, que estiveram em Brasília em novembro como parte das comemorações de 120 anos das relações entre Brasil e Japão. No Vietnã, Dilma seria recebida por três das quatro maiores autoridades do País.

Junto com a presidente, ia para o Japão e o Vietnã uma comitiva de empresários em busca de ampliar a pauta de comércio entre o Brasil e os dois países, entre os quais os presidentes da Vale e da Embraer.

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