A presidente Dilma Rousseff classificou nesta manhã de "barbáries antidemocráticas'' as ações dos "black blocs'' que, nas palavras dela, agrediram "covardemente'' o coronel da PM Reynaldo Simões Rossi em São Paulo. Pelo twitter, a presidente condenou atos de vandalismo durante as manifestações, cobrou punição dos "abusos'' pela Justiça e se colocou à disposição do governo de São Paulo. "São barbáries antidemocráticas. A violência cassa o direito de quem quer se manifestar livremente. Violência deve ser coibida'', escreveu. Numa sequência de seis mensagens, Dilma disse ainda: "Agredir e depredar não fazem parte da liberdade de manifestação. Pelo contrário. A presidente também escreveu que presta solidariedade ao coronel Rossi, "agredido covardemente ontem por um grupo de 'black blocs' em SP''. O coronel foi atacado por um grupo de cerca de dez manifestantes adeptos à tática "black bloc'' -que pregam o dano a patrimônio como protesto-, durante o ato que terminou em confronto e vandalismo na região central de São Paulo, na noite de ontem. O policial foi atingido na parte de trás da cabeça e teve a clavícula quebrada. Ele recebeu alta nesta manhã. "As forças de segurança têm a obrigação de assegurar que as manifestações ocorram de forma livre e pacífica'', reiterou Dilma. Desde o início das manifestações, que começaram em junto, a presidente tem condenado as ações violentas que se espalharam pelo país. Ela, por mais de uma vez, repudiou os atos de vandalismo.
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