Em discurso na abertura da Primeira Conferência da Parceria Para Governo Aberto, que defende a transparência na gestão pública e o combate à corrupção, a presidente Dilma Rousseff disse que essa preocupação deve ser exigida, também, de agentes privados, destacando especialmente o setor financeiro.
"Permitam-me mencionar o setor financeiro, e destacar que, quando não há regulação e monitoramento adequados, os fluxos financeiros internacionais são passíveis de manipulação com prejuízo para toda a economia mundial", afirmou a presidente, reforçando o discurso de que o sistema financeiro internacional precisa ser melhor regulado.
Segundo a presidente, o Brasil avançou muito no aperfeiçoamento do mecanismo de controle dos gastos públicos, com instituições cada vez mais preparadas para evitar desvios e punir eventuais ocorrências.
"Temos um Ministério Público independente e com autonomia; Polícia Federal bem equipada e com serviço de inteligência ativo e moderno; um Judiciário engajado na celeridade de suas decisões e governos mais dedicados em todas as instâncias, federal, municipal, estadual, a coibir a ação dos corruptos", afirmou.
"Não teremos tolerância com nenhum malfeito", disse a presidente acrescentando que quanto maior a transparência mais forte e justa será a democracia. "A eficiência e o bom uso dos recursos públicos são duas faces da mesma moeda que devem caminhar juntos. Quanto mais transparência, mais forte e justo se torna a democracia", disse.
Segundo a presidente, o Brasil tem se esforçado muito na implementação de medidas para o combate à corrupção. Disse que o governo brasileiro vem fazendo um monitoramento sistemático das políticas públicas que permite uma gestão de qualidade, citando como exemplo o monitoramento de obras públicas.
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