Quem já está lá
Veja quem foi confirmado na equipe de Dilma Rousseff:
Fazenda
Guido Mantega
Planejamento
Miriam Belchior
Banco Central
Alexandre Tombini
Casa Civil
Antonio Palocci
Justiça
José Eduardo Cardozo
Secretaria-Geral
Gilberto Carvalho
Pesca e Aquicultura
Ideli Salvatti
Secretaria de Direitos Humanos da Presidência
Maria do Rosário
Secretaria de Comunicação Social
Helena Chagas
Comunicações
Paulo Bernardo
Previdência Social
Garibaldi Alves
Minas e Energia
Edison Lobão
Turismo
Pedro Novais
Agricultura
Wagner Rossi
Transportes
Alfredo Nascimento
Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência
Moreira Franco
De uma vez só a presidenta eleita, Dilma Rousseff, anunciou ontem o convite a dez novos integrantes de seu ministério. Entre eles, os cinco apadrinhados pelo PMDB, o do PR, três nomes do PT, sendo duas mulheres, e uma sem filiação partidária, a jornalista Helena Chagas, futura ministra da Comunicação Social de governo.A decisão da presidente eleita em priorizar as negociações com o PMDB, PT e até mesmo aliados menores na composição de seu ministério abriu uma crise com o PSB. O presidente nacional do partido e governador de Pernambuco, Eduardo Campos, não conseguiu bater o martelo sobre o espaço do partido no futuro governo. Depois de eleger seis governadores e ampliar sua bancada na Câmara de 27 para 34 deputados, os socialistas reivindicam três ministérios no governo Dilma Rousseff. Campos, que ficou dois dias em Brasília, voltou ontem para Pernambuco sem conseguir se reunir com a presidente eleita para acertar o espaço do PSB na Esplanada.
Atualmente, o PSB detém duas pastas: Ciência e Tecnologia e Portos. Nas negociações com a presidente eleita, a cúpula do partido pleiteou um ministério com mais capilaridade. Foi prometida a pasta da Integração Nacional. O nome apresentado foi o do ex-prefeito de Petrolina Fernando Bezerra Coelho. A secretaria de Portos também deverá continuar nas mãos do PSB. O candidato é o deputado Marcio França (SP).
Para acomodar o presidente nacional do PT, José Eduardo Dutra, no Senado, a presidente eleita deverá nomear o senador Antonio Carlos Valadares (PSB-SE) para o ministério. Dutra é suplente de Valadares e assumirá uma cadeira no Senado. "Estou à disposição se eu for convocado para uma função que tenha harmonia com o meu trabalho e eu possa servir ao Nordeste", afirmou ontem Valadares. Ele disse que não foi convidado para assumir nenhuma pasta até agora. Mas admitiu que foi sondado para eventualmente comandar o Ministério da Micro e Pequena Empresa, que será criado por Dilma. "Não cai bem ir para esse ministério. A opinião pública pode entender que esse ministério será criado apenas para fazer uma acomodação política", observou. "Posso ficar esperando outra leva para ser ministro", disse Valadares.
Além do PSB, o PMDB também sai insatisfeito com as vagas que conquistou. Os peemedebistas alegam que os cinco ministérios que vão comandar a partir de 1.º de janeiro são bem menos importantes que os atuais. O PMDB ficou com Minas e Energia, Turismo, Agricultura, Secretaria de Assuntos Estratégicos e Previdência. No Ministério da Defesa continuará o peemedebista Nelson Jobim, que é considerado da cota pessoal de Dilma Rousseff. "O PMDB acabou ficando com o que não queria para ajudar a concluir o processo", disse o líder do PMDB no Senado, Renan Calheiros (AL).
Senado
A previsão é que, com a ida de Garibaldi para a Previdência, a reeleição do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), seja mais tranquila. Paulo Davim, do PV, assumirá a vaga de Garibaldi. Com isso, a bancada do PMDB cairá de 20 para 19 senadores. "Ele [Paulo] não vai criar problema nenhum no Senado", garantiu Garibaldi, que se reuniu rapidamente com Dilma ontem à tarde para receber o convite. Segundo ele, a presidente eleita falou da importância da pasta, mas não conversou sobre o valor do novo salário mínimo. A maioria dos benefícios pagos pela Previdência Social é de um salário mínimo. O novo valor do benefício começa a vigorar em 1.º de janeiro.
PTB
O PTB vai discutir hoje o tamanho que o partido terá no governo Dilma Rousseff. O interlocutor do partido, líder da bancada na Câmara, Jovair Arantes (GO), se reunirá com o futuro ministro da Casa Civil e negociador do governo de transição, Antonio Palocci para saber o que caberá ao partido.
"Queremos saber se vamos ou não estar no governo. Se não, é só dizer. O `não serve para nós também. O que não podemos é ficar na incerteza se vamos ou não participar do governo", afirmou Jovair. O líder disse que o partido quer saber a posição do governo para a bancada definir que caminho tomará.
Dos ministérios ainda remanescentes, o PTB está de olho na prometida pasta da Microempresa, para o deputado Nelson Marquezeli (SP). Mas sem muitas chances de vir a ocupar um ministério, o partido reivindica também diretorias de empresas estatais.
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