A presidente Dilma Rousseff convocou para a tarde desta quinta-feira, 3, uma reunião com os ministros da coordenação política do governo para discutir as estratégias para enfrentar a deflagração do processo de impeachment no Congresso. “Vai ser uma reunião para preparar toda a nossa base para esse embate político que está começando”, disse o ministro-chefe da Casa Civil, Jaques Wagner.
Primeiro na linha sucessória caso a presidente seja mesmo afastada do cargo, o vice Michel Temer avisou o Palácio do Planalto que não iria participar do encontro. O motivo seria um compromisso familiar em São Paulo.
Wagner tentou minimizar a ausência e afirmou que Temer fez questão de se encontrar com a presidente pela manhã. De acordo com o ministro, o vice já estava na base aérea, mas decidiu retornar para conversar pessoalmente com Dilma. No encontro, que durou cerca de 20 minutos, os dois fizeram um balanço do cenário político e Temer teria se colocado à disposição para ajudar na defesa do governo.
“Temer tem uma trajetória longa de ser um democrata. Tenho absoluta convicção de que, como nós, ele não acha que há lastro para impeachment”, disse Wagner.
Devem participar da reunião da coordenação política cerca dez ministros. Foram convocados todos os ministros políticos, isto é, os que representam os partidos da base aliada do governo no Congresso.
O caos se instalou, Lula finge não ter culpa e o Congresso se omite
Câmara aprova PEC do pacote fiscal que restringe abono salarial
Manobra de Mendonça e voto de Barroso freiam Alexandre de Moraes e Flavio Dino; assista ao Sem Rodeios
Lula encerra segundo ano de governo com queda de 16% na avaliação positiva do trabalho
Deixe sua opinião