A pré-candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, defendeu nesta terça-feira corte de custeio da máquina pública federal desde que a medida não inviabilize investimentos.

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A ex-ministra não especificou quais áreas do governo seriam passíveis de corte, ponderando que redução de despesas correntes não pode ser linear como se fez no passado.

"Tem que cortar custeio, mas tem que ter cuidado de não cortar custeio de inviabilize investimento", disse.

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Em coletiva de imprensa após ser sabatinada por empresários na Confederação Nacional da Indústria (CNI), ela rebateu seu adversário do PSDB, José Serra, segundo quem só aceitaria indicação técnica para compor a governança de agências reguladoras.

"Queremos agências profissionais? Eu quero. Queremos agências com critério técnico? Eu quero. Não é acabar com indicação política, é exigir da indicação política critérios técnicos", explicou.

Sobre política externa, a pré-candidata destacou a diplomacia do governo atual de integração Sul-Sul e o fortalecimento do Mercosul. Sem citar o Irã, deu seu recado: "Não vejo muita efetividade na política de sanção. Com ela, você prejudica o povo."

Na contramão das nações ricas, o presidente Luiz Inácio Lula Silva, junto à Turquia, tenta convencer o mundo de que uma solução negociada para o caso nuclear do Irã é o melhor caminho, não as sanções do Conselho de Segurança das Nações Unidas.

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