A presidente Dilma Rousseff defendeu em entrevista o ministro do Trabalho, Manoel Dias, e disse que não há razão para mudar sua "avaliação" sobre ele.

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Dias está sob pressão desde que uma operação da Polícia Federal, há duas semanas, revelou suspeitas de irregularidades na pasta. O secretário-executivo do ministério deixou o cargo. O ministro é indicado pelo PDT, que comanda o Trabalho desde o segundo governo Lula (2007-2010).

Em entrevista aos jornais gaúchos "Zero Hora" e "Correio do Povo", Dilma afirmou que não "julga" Dias, que está no cargo desde março.

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"Ele acabou de entrar no governo. As responsabilidades do Manoel Dias são muito circunscritas. Vou avaliar todos os dados. Nós não temos, hoje, nenhuma razão para modificar nossa visão e avaliação do ministro", falou.

A presidente, no entanto, disse que, "havendo algum caso concreto e fundado", qualquer pessoa fica sujeita a "exigências legais".

Aos dois jornais Dilma afirmou ainda que não pretende fazer uma reforma ministerial agora e que as mudanças devem ocorrer entre o fim do ano e o início de 2014 devido à saída de ministros para candidaturas nas eleições.

"Quero manter um padrão. Temos vários projetos em andamento e eles serão mantidos rigorosamente."

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