Enfrentando problemas com a articulação política no Congresso e em um dia marcado por notícias negativas na economia, a presidente Dilma Rousseff tentou sair da defensiva articulando a definição de três novos ministros.
Dilma pôs um petista para comandar a comunicação do governo, escolheu um nome para se reconciliar com o PMDB na Câmara, onde seu governo tem enfrentado derrotas, e nomeou um acadêmico para substituir na Educação um político que saiu após brigar no Congresso.
Pela manhã, depois do anúncio de que a economia ficou estagnada no ano passado e agora caminha para a recessão, Dilma divulgou o nome do petista Edinho Silva, que foi seu tesoureiro de campanha, para comandar a Secretaria de Comunicação Social (Secom) da Presidência.
No início da noite, oficializou a escolha do professor da USP Renato Janine Ribeiro para substituir Cid Gomes, que deixou o governo depois de um embate com a base aliada do governo em sessão tumultuada no Congresso.
Fez ainda um gesto na direção da bancada do PMDB na Câmara, comandada pelo deputado Eduardo Cunha (RJ), e convidou oficialmente o ex-deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) para o Ministério do Turismo.
A nota confirmando a indicação do peemedebista estava praticamente pronta, mas a divulgação foi suspensa à noite porque faltava um sinal verde vindo do PMDB de que o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) não vai se opor à escolha, já que Eduardo Alves irá ocupar o lugar de Vinicius Lages, afilhado político de Renan.
Edinho substitui o jornalista Thomas Traumann, que pediu demissão na quarta (25) depois do vazamento de uma análise interna da secretaria com críticas ao PT e à comunicação do governo.
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