Em meio à expectativa para o final da votação da flexibilização das metas do superávit e aos desdobramentos da Operação Lava Jato, a presidente Dilma Rousseff pretende anunciar, em meados da semana que vem, possivelmente na quarta-feira, mais uma rodada de ministros que farão parte de seu segundo mandato à frente do Planalto, incluindo pastas do PMDB e do PT. Dilma já manteve conversas com lideranças de praticamente todos os partidos, e está em fase de acertos finais.
Até agora, foram confirmados na equipe do segundo mandato os titulares da Fazenda, Joaquim Levy, do Planejamento, Nelson Barbosa, do Banco Central, Alexandre Tombini - que já ocupava o cargo -, e do Desenvolvimento, Armando Monteiro.
Principal aliado. Dilma já está em fase final de costura do espaço do PMDB, que deverá ficar mesmo com seis ministérios. A ala do partido do Senado briga pela pasta da Integração porque quer acomodar ali o senador Eunício Oliveira (CE). O PMDB da Câmara, por sua vez, reivindica o Ministério da Previdência para o presidente da Casa, Henrique Eduardo Alves (RN), que perdeu a disputa para o governo do Rio Grande do Norte e ficará sem mandato a partir de 2015. Atualmente, a Previdência é dirigida por Garibaldi Alves, primo de Henrique, que quer mesmo deixar o cargo.
Dilma também nomeará a senadora Kátia Abreu (PMDB-TO) para a Agricultura. Ela, porém, será computada como alguém de sua cota pessoal. O vice-presidente, A dúvida é sobre quem dirigirá o ministério de Minas e Energia. O PMDB quer encaixar nesse ministério o líder do governo no Senado, Eduardo Braga (AM). O deputado Eliseu Padilha (PMDB-RS) poderá assumir Turismo.
A pasta da Aviação Civil também continuará sob o comando político dos peemedebistas.
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