Meio ambiente
Entidades farão protesto em Embaixada
Folhapress
Entidades ambientalistas devem aproveitar a viagem de Dilma Rousseff a Washington, nos Estados Unidos, para fazer manifestações de apoio aos movimentos sociais e indígenas e protestar contra as políticas sociais e ambientais do governo brasileiro.
Segundo as entidades Xingu Vivo e Amazon Watch, os manifestantes devem usar cartazes e palavras de ordem como slogans como "Reforma agrária já! Nenhuma mega-barragem na Amazônia! Veto ao Código Florestal! Parem de matar ativistas!".
Os manifestantes prometem se encontrar em uma universidade da capital norte-americada e marchar até a Embaixada Brasileira, onde ocorrerá um ato em memória da missionária Dorothy Stang, Chico Mendes, os 19 militantes do MST assassinados em Eldorado dos Carajás, e os lideres extrativistas do Pará, José Claudio Ribeiro da Silva e Maria do Espírito Santo.
O objetivo do protesto, dizem as entidades, é fazer uma alertar para os problemas sociais e ambientais que ocorrem no país que, em junho, sediará a Rio +20, cúpula da ONU para o meio ambiente.
A presidente Dilma Rousseff tem encontro marcado hoje com o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, na Casa Branca, em Washington. Na conversa reservada que terá com Obama, Dilma marcará posição em defesa de Cuba. Em um jogo combinado com outros países do continente, ela deve antecipar a posição unificada que o Brasil e outros países do bloco mais alinhado à esquerda pretendem levar à Cúpula das Américas: a participação de Cuba no grupo.
Dilma pretende avisar que "esta será a última Cúpula das Américas sem a participação de Cuba" porque, caso a situação não mude, o próximo encontro, em 2016, ficará completamente esvaziado.
A 6.ª Cúpula das Américas ocorre, nos dias 14 e 15 deste mês, na cidade colombiana de Cartagena de Índias. Sob embargo econômico norte-americano, Cuba foi, mais uma vez, excluída da reunião continental. Em sinal de protesto, o presidente do Equador, Rafael Correa, já anunciou que não participará do encontro na Colômbia.
Os comentários de Dilma devem ser feitos na conversa a portas fechadas, e não no discurso ao lado de Obama, na Casa Branca. A presidente não tem intenção de pôr Obama numa saia-justa nem de tocar na questão da violação dos direitos humanos em Cuba.
Dilma também deve levar a Obama apelos de empresários que pedem que seja questionada a constitucionalidade de uma lei aprovada no estado da Flórida desde 1999 governado pelo Partido Republicano, mais sujeito à pressão dos dissidentes cubanos nos EUA que pune empresas com relações comerciais com Cuba. Pela nova legislação daquele estado, companhias com negócios na ilha dos irmãos Castro não podem ter grandes empreendimentos na Flórida. A retaliação atinge em cheio as empreiteiras brasileiras, como a Odebrecht, que toca a obra do Porto de Mariel, em Cuba.
Economia
Em sua primeira visita oficial aos Estados Unidos, Dilma também vai destacar a necessidade de unir esforços no combate à crise econômica mundial, apesar das divergências. Ao lado do presidente norte-americano, ela baterá na tecla de que a resposta à instabilidade provocada pela manipulação cambial exige ação conjunta e imediata
No início da tarde de hoje, Obama e Dilma participam do encerramento do Foro de Altos Executivos e, em seguida, Dilma encerra o seminário empresarial Brasil-EUA: Parceira para o Século 21. O último compromisso do dia é um encontro com empresários norte-americanos.
Trata-se de uma viagem sem grandes expectativas para os dois lados, num momento de crise internacional, campanha de Obama pela reeleição e turbulências no Oriente Médio. Dilma vai aproveitar a visita de dois dias para "vender" um país de oportunidades, chamar os empresários para investir no Brasil e anunciar parcerias no programa Ciência Sem Fronteiras, que oferece bolsas de estudo no exterior. Acompanhada de sete ministros, a presidente percorrerá, amanhã, as instalações do Massachusetts Institute of Technology (MIT) e da Universidade de Harvard.
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